Quando Ditz lhe surgiu ao caminho, Siridgum estacou. Ligou-se à Energia para ser rápido e convincente naquilo que precisava de fazer crer ao comandante que ali se encontrava. A partir desse momento, tudo se modificara.
– De onde vem? – inquirira Ditz, sem cerimónia.
– Venha comigo – respondeu Siridgum, sem hesitar.
Os dois homens caminharam por entre as árvores. Siridgum podia ver um brilho ténue a guiá-lo e sabia que não era o trajecto para as grutas – esse já se havia apagado. No entanto, mesmo sem saber o que o esperava, seguiu confiante.
Ditz ainda esboçou mais uma pergunta, mas Siridgum fez-lhe sinal para que não falasse. A poucos passos, encontraram o motivo do brilho. Os pensamentos de Siridgum foram rápidos a fabricar a história.
– Alguém esteve aqui – sussurrou para Ditz, que ficara impressionado com a fragilidade da tenda improvisada por debaixo das árvores. – Já vasculhei tudo e não encontro mais nada. Tenho quase a certeza de que não está ninguém por perto.
– Mas, como é que descobriu isto?
– Acordei agitado. Podia jurar que estava alguma pessoa a espiar-nos junto à cerca.
– Porque é que não chamou mais ninguém?
– Para ser gozado se tivesse sido só um sonho? – perguntou Siridgum, mostrando-se, naquele instante, mais próximo da atitude do jovem que ainda deveria ser.
– Provavelmente, fugiu. Mas não há dúvida: era mesmo alguém.
Foi então que Siridgum mostrou a Ditz alguns pormenores. A fogueira estava já desfeita em cinzas, não fora feita naquela noite. Não havia vestígios de comida. Provavelmente, quem ali tivesse estado, abandonara a tenda dias antes.
– Isso é que me incomoda. Porque é que eu achei que o Campo de Treino estava sob observação se isso não se passou hoje?
Ditz não sabia responder-lhe.
in Avançar na Sombra, a publicar em Out de 2010
lindo, Margarida. que mais posso dizer?
ResponderEliminarbj
A vossa cabeça vai transformar-se numa manta de retalhos, por este andar! Ainda bem que gostaste.
ResponderEliminarUm grande beijinho
Hehe!
ResponderEliminarManta de retalhos!
Ditz... Mais um nome com muitas consoantes... Quer queiras ou não, estás a criar a cultura de Petzet e dos reinos vizinhos!
:)
Pois é, e fica bem giro. Adoro os nomes! Não sei como consegues... (:
ResponderEliminarO engraçado é ver como alguns pronunciam os nomes... Acrescentam-lhes um sotaque estrangeiro e fica ainda mais estranho!
ResponderEliminarÉ uma cultura paralela, pois é... Quando falo de Petzet sinto-me noutro mundo - aquele!!!
Bjs aos dois!
Este excerto já não é novo Margarida! Agora é velho. Porque é que não pões outro? Vá lááá.... Não pões nada há muito tempo e eu estou a morrer de curiosidade...!
ResponderEliminarPlease...
Kisses,
Raquel
Pois, eu sei. Mais um? hum................
ResponderEliminarTalvez. Vou seleccionar. Vocês são terríveis!!!
Um beijinho enorme